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quinta-feira, 25 de março de 2021

Pernambuco estende quarentena até 31 de março

O governador Paulo Câmara anunciou, em um pronunciamento nesta quinta-feira (25.03), que o Estado vai estender a quarentena mais rígida até o próximo dia 31 de março. Com isso, Pernambuco completará 14 dias seguidos de medidas restritivas em todo o território. O governador comunicou ainda que já a partir do dia 1º será colocado em prática um novo plano de convivência com a pandemia da Covid-19, com regras válidas até o dia 25 de abril. “As atividades econômicas poderão reabrir das 10h às 20h nos dias de semana, e das 9h às 17h aos sábados, domingos e feriados. As praias voltarão a ter atividades físicas individuais permitidas, e a volta às aulas estará liberada a partir do próximo dia 5 de abril, para a rede privada e para o ensino médio da rede estadual”, detalhou Paulo Câmara sobre as novas medidas, esclarecendo também que as celebrações religiosas poderão voltar a acontecer, desde que obedecendo aos protocolos e horários pré-estabelecidos. Segundo o governador, a flexibilização das restrições não significa que a pandemia foi superada em Pernambuco. “Pelo contrário, temos um caminho longo pela frente até a superação total desse flagelo. Todos já sabemos quais são as atitudes que permitem conviver com a doença. Faça a sua parte, use máscara e oriente as pessoas que estejam relaxando nos cuidados básicos”, advertiu Paulo Câmara, acrescentando que considera o atual momento decisivo na luta contra a doença, que já dura mais de um ano.

 

segunda-feira, 15 de março de 2021

Paulo Câmara decreta novo LockDown em Pernambuco

Após análise do Gabinete de Enfrentamento à Covid-19, o Governo de Pernambuco decretou quarentena em todo o território do estado a partir desta quinta (18) até o domingo da outra semana (28). Durante este período, serão permitidas apenas as atividades essenciais. A decisão, comunicada pelo governador Paulo Câmara em pronunciamento, tem o objetivo de conter o novo avanço da doença, que pressiona o sistema de saúde estadual, atualmente com taxa de ocupação de UTI acima dos 95%. Durante o período de quarentena, ficarão proibidos de funcionar os serviços de bares e restaurantes; shoppings e galerias comerciais; óticas; salas de cinema e teatros; academias; salão de beleza e similares; comércio varejista de vestuário, calçados, eletroeletrônicos e linha branca, cama, mesa e banho e produtos de armarinho; escolas e universidades (públicas e privadas); clubes sociais , esportivos e agremiações; práticas e competições esportivas; praias, parques e praças; ciclofaixas de lazer, eventos culturais e de lazer, além dos sociais. Igrejas e demais templos religiosos poderão abrir para atividades administrativas e para preparação e realização de celebrações via internet. Permanecerão ativos os serviços essenciais, a exemplo de: supermercados; padarias; farmácias; postos de combustíveis; hospitais veterinários; clínicas, ambulatórios e similares; bancos e lotéricas; transporte público; indústrias, atacado e termoelétricas; construção civil; material de construção; materiais e equipamentos de informática; lojas de materiais e equipamentos agrícolas, oficinas e assistências técnicas e lojas de veículos.

Para saber mais, acesse www.pecontracoronavirus.pe.gov.br

 

sábado, 13 de março de 2021

Anvisa aprova Remdesivir contra COVID19 e vacina da AstraZeneca

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou, nesta sexta-feira (12), a aprovação do primeiro medicamento com indicação em bula para tratamento de pacientes infectados pela Covid-19. O antiviral Remdesivir já vinha sendo estudado no Brasil desde junho de 2020, quando a agência autorizou um estudo clínico em pacientes hospitalizados com pneumonia grave provocada pela infecção do vírus.
Desenvolvido para combater o ebola, o Remdesivir é um antiviral que já havia apresentado bons resultados para tratar pacientes infectados pelos outros tipos de coronavírus. O medicamento já foi autorizado para uso temporário para tratar pacientes em mais de 50 países, entre eles Estados Unidos, Austrália, Canadá, União Europeia, Hong Kong, Índia, Israel, Japão, Cingapura, Coréia do Sul, Taiwan e Emirados Árabes Unidos. A Anvisa também concedeu o registro definitivo à vacina da AstraZeneca/Oxford, que já tinha autorização para uso emergencial no País. Com a liberação, a vacina terá uma etapa de produção no Brasil, na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). 

Fonte: Brasil 61

 

domingo, 7 de março de 2021

Senado aprova PEC que autoriza volta do auxílio emergencial

O Plenário do Senado aprovou nesta quinta-feira (4), em segundo turno, a PEC Emergencial (186/2019). Por 62 votos favoráveis, contra 14, os senadores concordaram com o texto-base que cria mecanismos de ajuste fiscal e abre espaço para a retomada do pagamento do auxílio emergencial. A proposta segue para a Câmara dos Deputados. De acordo com o presidente da Câmara, o deputado federal Arthur Lira (PP/AL), há acordo entre os líderes para que a proposta não passe por comissões e tenha sua tramitação acelerada na Casa. Relator da PEC Emergencial, o senador Márcio Bittar (MDB/AC) defendeu as medidas de austeridade previstas na proposta para atrair aportes à economia brasileira. “Ninguém investe no inseguro. Eu não invisto. Portanto, a economia do País precisa saber qual o valor que nós aprovaremos hoje. Não dá para aprovar a PEC sem valor. Quem é que vai investir no Brasil, na pandemia, empresários locais e externos, sem ter a mínima noção de quanto poderá ser essa conta?”, indagou. 

Auxílio Emergencial

A aprovação da PEC Emergencial é tida como fundamental para que o governo federal volte a conceder o auxílio emergencial. De acordo com a proposta, a retomada do benefício não estará atrelada a limitações previstas no Teto de Gastos.
Segundo Márcio Coimbra, cientista político e presidente da Fundação Liberdade Econômica, a disponibilização de recursos para a retomada do benefício fora do teto de gastos é acertada. “A PEC vai ser fundamental para influenciar a prorrogação do auxílio emergencial, que se acredita que seja de R$ 250 por mês. É muito pouco, mas é o que o governo pode fazer neste momento. Assim, o governo pode dar algum tipo de auxílio para o brasileiro mais necessitado neste momento”, destaca.
 Em seu relatório, o senador Márcio Bittar (MDB/AC) limitou o orçamento máximo para o programa este ano: R$ 44 bilhões. Ainda não há detalhes do público, duração e valor do benefício. No ano passado, o auxílio atendeu a cerca de 68 milhões de brasileiros a um custo superior a R$ 364 bilhões.
 A tramitação mais célere na Câmara, inclusive, é uma forma encontrada pelo Congresso Nacional para antecipar a concessão do benefício. Em live na semana passada, o presidente Jair Bolsonaro previu que o auxílio emergencial poderá ser retomado ainda em março, com duração de quatro meses.

Arte: Brasil 61

Contrapartidas

Para compensar o aumento dos gastos, a proposta traz medidas de contenção fiscal. Quando os gastos do poder público ficarem muito altos, poderão ser acionados alguns dispositivos, conhecidos como “gatilhos”. 
No caso da União, sempre que as despesas obrigatórias — aquelas que o governo não pode escolher se quer ou não cumprir — superarem 95% das despesas totais, os poderes Executivo, Legislativo, Judiciário e o Ministério Público ficarão impedidos de: 
No caso dos estados e municípios, as regras são as mesmas. No entanto, a adoção das medidas será facultativa quando as despesas representarem 95% das receitas. Se um ente da federação, no entanto, ultrapassar o limite e não acionar os gatilhos, vai sofrer sanções. A principal delas é que o governo federal não vai poder ser fiador de empréstimo para o estado ou município em questão. Para Coimbra, a aprovação da PEC Emergencial é insuficiente para mostrar ao mercado e aos investidores que o Brasil busca um ajuste fiscal arrojado. Segundo ele, o governo deveria trabalhar mais intensamente para aprovar privatizações das estatais e as reformas tributária e administrativa. O déficit nas contas públicas continua sem solução, indica.  “A aprovação sinaliza que o governo está fazendo algum movimento para não deixar que a economia entre em colapso. Mas de forma alguma mostra que o Brasil está fazendo um ajuste fiscal. Os esforços de ajuste fiscal deveriam ser muito mais fortes. É apenas uma movimentação do governo para não deixar que as contas piorem muito”, avalia. 

 A proposta também determina que, em até seis meses após entrada da PEC em vigor, o Executivo deverá encaminhar plano de redução gradual de incentivos e benefícios federais de natureza tributária. As exceções são o programa Simples, o subsídio a produtos da cesta básica e a Zona Franca de Manaus. 

Saúde e Educação

Antes prevista no texto, o fim da vinculação orçamentária mínima para educação e saúde foi retirada da proposta pelo relator após pressão negativa. Na prática, o dispositivo permitia que a União, estados e municípios não precisassem, obrigatoriamente, como é hoje, aplicar os percentuais mínimos em educação e saúde estabelecidos pela Constituição. 
 No caso de estados e municípios, o percentual mínimo para saúde é de 12% e 15%, respectivamente. Para educação, de 25% do total da receita. No caso da União, o Teto de Gastos prevê que o orçamento para as duas áreas será composto pelo valor do ano anterior acrescido à inflação medida pelo IPCA. 

Fonte: Brasil 61