Desde o início do ano, o mundo tem sido surpreendido com notícias cada vez mais assustadoras sobre esse vírus, ou melhor, esse grupo viral que já matou, no mínimo, 17 pessoas na China, onde o primeiro caso foi relatado em 31 de dezembro passado. Hoje, quatro cidades chinesas com quase 30 milhões de habitantes estão em quarentena, ou seja, ninguém entra ou sai para não haver proliferação da doença. Mesmo assim, calcula-se mais de 600 pessoas infectadas em todo o mundo, com casos confirmados na Rússia, Coréia do Sul, Arábia Saudita, México, Japão e Estados Unidos.
No Brasil, houve a suspeita de um caso em Minas Gerais, uma mulher que apresentou sintomas parecidos com os do Coronavírus, mas foi descartada pelo Ministério da Saúde após exames detalhados.
Esse grupo viral apresenta vírus de conhecimento comum que causam gripe, mal estar, dor de cabeça, tosse e dor de garganta. O que tem causado temor é a presença de novos vírus nesse grupo, os quais atingem o sistema imunológico de forma agressiva, causando pneumonia, inflamação do sistema respiratório e até a morte. O Coronavírus apresenta um alto poder de transmissão, visto que 15 profissionais de saúde na China, que utilizavam equipamentos de proteção, também foram contaminados ao tratar de pacientes já infectados.
Existem várias hipóteses para o surgimento dessa doença. Acredita-se que sua origem foi na cidade chinesa de Wuhan, em uma feira livre onde são comercializados animais silvestres de várias espécies. Nessa feira é servida uma sopa à base de morcego, e é essa a suspeita mais latente. Ainda há uma hipótese de que, também nessa feira, tenha sido servida carne de cobras que se alimentam de morcegos, e dessa forma tenha contaminado o ser humano.
Com seu alto poder de contaminação, o Coronavírus atinge diretamente o sistema imunológico, o que explica o grande número de vítimas serem idosos, crianças, pessoas debilitadas e grupos vulneráveis.
Por todo o mundo, autoridades sanitárias estudam as formas mais impactantes para barrar essa disseminação e evitar uma epidemia mundial, que causaria a morte de milhões de pessoas.